sábado, 29 de janeiro de 2011

1949 - The Miles Davis & Tadd Dameron Quintet in Paris Festival International de Jazz

Durante toda sua carreira profissional duradoura de 50 anos Miles Davis tocou seu trompete em um lírico introspectivo e estilo melódico muitas vezes empregando um silenciar de fazer o seu som mais pessoal e intimista. Mas se sua abordagem ao seu instrumento foi constante, sua abordagem ao jazz foi protéica. Para analisar sua carreira é preciso analisar a história do jazz a partir de meados dos '40 para o início dos anos 90, uma vez que ele estava na espessura de quase todas as inovações e desenvolvimento estilísticos da música em si esse período que levou muitas vezes ao caminho nessas mudanças, tanto com suas próprias performances e gravações ou por sidemen e colaborador nas forjas das novas direções. Pode-se dizer que até mesmo o jazz parou de evoluir quando Davis não estava lá para lhe empurrar para a frente diz alguns e com mérito. E isso tem origem tanto familiar como no levante de uma nova direção. Davis era o segundo filho de tres irmão (Dorathy, Miles e Vernon) de um cirurgião dentista o Dr. Miles Dewey Davis Jr. a quem Miles não quis copia-lo na profissão e da professor Cleota Mae (Henry) Davis, uma modesta mãe que ajudava no orçamento da familia administrado aulas de musica pra quem pudesse paga. Miles nasceu em Alton - Illinois mas cresceu no leste de St. Louis em uma família de classe média negra onde foi tomando interessado na música durante sua infância até a idade de 12 anos quando começou a ter aulas trompete. Embora ainda no ensino médio, ele começou a tocar para obter empregos em bares locais e aos 16 foi tocar em shows fora da cidade nos fins de semana. Esse registro histórico é um daqueles álbuns do começo da carreira do grande músico em sua asserção nas trilhas do jazz. O esplêndido "With Tadd Dameron in Paris Festival International de Jazz" de 1949 pelo selo CBS/Columbia traduz um Miles ainda encadinhando nas notas do trompete mostrando que Davis era tão capaz de tocar hard como construir bebop na linha de vanguarda como a maioria de seus contemporâneos. Gravado ao vivos nos dias 08 e 15 de maio de 1949 e retirado de um emissora de rádio francês apresenta enormes desafios e os resultados limitados pela dinâmica de freqüência e transmissão AM no original, bem como a má colocação de microfone e acústica. Em 2008 o eng. Andrew Rose restaurou e remasterizou esse trabalho dando uma performasse melhorada do original. Vale como referencia de conhecimento e item de colecionador.

Faixas:
01 - Intro/Rifftide
02 - Good Bait
03 - Don’t Blame Me
04 - Lady Bird
05 - Wahoo
06 - Allen’s Alley
07 - Enbraceable You
08 - Ornithology
09 - All The Things You Are

Musicos:
Miles Davis - Trompete
Tadd Dameron - Piano
James Moody - Sax. Tenor
Barney Spieler - Baixo Acústico
Kenny Clarke - Bateria

The Miles Davis & Tadd Dameron Quintet in Paris
Boa audição - Namastê.

Momento Tadd Dameron

Eternamente Trane


Keith Jarret após a morte do idolo: - De repente, todos sentimos um vazio imenso. Mas não era isso que ele desejaria: ele teria preferido que ficássemos com mais espaço para fazer aquilo que devíamos fazer.

Archie Shepp: - Ele provou que é possível criar um solo trinta ou quarenta minutos de música ininterrupta, constantemente construtiva, original e imaginativa. E mostrou-nos a todos que deveríamos ter bastante resistência mental e física para suporte esses longos voos.

John Coltrane: - Monk mostrou-me como tocar duas ou três notas simultâneas no tenor: com falsos dedilhados e ajustando os lábios, conseguem obter-se acordes perfeitos!... A harmonia tornou-se então a minha obsessão: por vezes tinha a sensação de fazer música através de um vidro fosco!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Momento Chet Baker

Chet Baker & Wally Coover, NY - 1959
Melvin Sokolsky

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Passa-se o Dia Nacional da Bossa Nova Porque Não é Feriado e Não Tem Descanso!

Comemora-se o dia nacional da Bossa Nova, movimentos culturais mais importantes da história do país, depois que o Congresso aprovou em março de 2009 o projeto, instituindo o Dia Nacional da Bossa Nova (lei 11.926, de 17 de abril de 2009) , a ser celebrado no dia 25 de Janeiro. A data coincide com o aniversário de nascimento do maestro Tom Jobim. A palavra 'bossa' vem do termo da gíria carioca que no fim dos anos cinqüenta significava 'jeito', 'maneira', 'modo'. Quando alguém fazia algo de modo diferente, original, de maneira fácil e simples, dizia-se que esse alguém tinha 'bossa'. Surgida nos bares e apartamentos de Copacabana, a Bossa Nova garantiu à música popular brasileira projeção internacional. Um de seus maiores clássicos - Garota de Ipanema de Tom e Vinicius é até hoje uma das canções mais executadas e regravadas em todo o mundo. Diferentes harmonias, poesias mais simples, novos ritmos - ritmo é batida, como do relógio do pulso, do coração e Bossa Nova é batida diferente do violão, poesia diferente das letras, cantores diferentes dos mestres. A Bossa Nova não seria melhor nem pior. Seria completamente diferente de tudo, mais intimista, mais refinada, mais alegre, otimista. Não começou especificamente num lugar, numa rua, num evento, num Festival. A rigor ela não é nem um gênero musical. É o tratamento que se dá a uma música, em termos de 'batida' e de ritmo. O primeiro grande marco inicial da Bossa Nova aconteceu em primeiro de março de 1958 quando João Gilberto cantou com a batida de violão diferente, 'Chega de Saudade', posteriormente gravada por Eliseth Cardoso no disco 'Canção do amor demais'. Em 1956 ninguém falava em Bossa Nova mas o apartamento onde morava Nara Leão no Edifício Palácio Champs Elysée em frente ao Posto 4 já era ponto de reunião dos rapazes bronzeados de Copacabana. Não se compunham músicas ali. Ouviam-se e trocavam idéias. Só no ano seguinte em 1957 que João Gilberto chegou ao Rio e certa noite foi à casa de Roberto Menescal na Galeria do mesmo nome em Copacabana. E aconteceu o grande encontro: O ritmo encontrou a música e a poesia. Numa visão globolizada a Bossa Nova brasileira esta órfã de sua pátria natal. Assim como aconteceu com a jovem guarda que deteriorou até acabar junto com seus filões criadores a majestosa Bossa Nova perdeu a batida tupiniquins de músicos brasileiro como o maestro Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim - vulgo Tom Jobim e outros músicos ainda em "vita" que beira mais o saudosismo do que a musica em si para gringos encorpora-la ao jazz made american e florear mundo a fora a maneira brasileira de cantar uma das criações que muito deu prazer a uma musica verdadeiramente brasileira. Desculpe o alento mais fica aqui um desabafo do que realmente uma comemoração depois de olhar para o cenário musical da Bossa Nova e ver países como o Japão que além de grande consumidor, investe pesado em músicos para aprenderem Bossa Nova com direito a temporada em solo Brasileiro. "Todas as vezes que Tom abriu o piano, o mundo melhorou. Mesmo que por poucos minutos, tornou-se um mundo mais harmônico, melódico e poético. Todas as desgraças individuais ou coletivas pareciam menores porque, naquele momento, havia um homem dedicando-se a produzir beleza. O que resultasse de seu gesto de abrir o piano - uma nota, um acorde, uma canção - vinha tão carregado de excelência, sensibilidade e sabedoria que, expostos à sua criação, todos nós, seus ouvintes, também melhorávamos como seres humanos." Trecho do livro "A Onda que se Ergueu no Mar" do jornalista e crítico musical Ruy Castro sobre a história da Bossa Nova.

João Gilberto - Chega de Saudade

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Espaço Informativo

O blog Borboletas de Jade recebeu nessa sexta-feira a indicação por parte do blog Falcão de Jade na pessoa de Mrs Falcão o prêmio Sunshine Award. O selo Prêmio Sunshine Award destina-se a homenagear, premiar e reconhecer o trabalho de milhares mantenedores de sites e blogs criando uma rede de indicações. Pelo trabalho serio e diversificado que o blog tem feito ao longo dessa jornada na trincheira do jazz, colocando seus afluente de postagens e informação do gênero, sente-se honrado e grato pelo reconhecimento desta indicação, bem como por esta na companhia de blogs de peso como: "Jazz + Bossa + Baratos Outros "do meu amigo e amante da arte do improviso jazzistico Érico Cordeiro, "Sonhar 1000. "ainda de dia." entre outros colegas blogueiros. Ao Falcão de Jade meus sinceros agradecimentos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Grandes Baixista Contemporâneos Parte II

Jaco pastorius

Pablo Martin

Sergio Barrozo

Esperanza Spalding

Marcus Miller

Richard Bona

Tom Warburton

Vicente Archer

Charlie Haden

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O Sagrado e Profano de Uma Lenda Chamada John Coltrane

Se existe o sagrado e o profano, então John Coltrane era a ponte entre essas duas esferas quase unica na vida desse grande musico e sua obra monumental no decorrer de sua carreira musical. Músico inquieto (é isso é fácil notar nos vídeos) ,onde como garoto Protegido de Miles Davis no seu primeiro quinteto de 1955 depois de ter assinado como a Culumbia Record, ao lado de lendas como o pianista Red Garland, o baixista Paul Chambers e o baterista Philly joe jones (seu apelido "Philly" vem do nome de sua cidade natal: Filadélfia, e para evitar homônimo com Jo Jones, baterista da Count Basie Orchestra). Em 1955 depois de ter se casado com sua musa inspirador Nirma Grubbs, que leva seu nome imortalizado num clássico pelo seu amado, grava seu primeiro album no quinteto "The New Miles Davis Quintet em 16 de novembro de 1955". Em 1956 depois de muito corre e corre pra cumprir contrato e depois de dois dias de sessão gravou os discos: Cookin' with the Miles Davis Quintet (1957), Relaxin' with the Miles Davis Quintet (1957), Workin' with the Miles Davis Quintet (1958) e Steamin' with the Miles Davis Quintet (1961), além do álbum "Round About Midnight" em outubro de 1956 pela Columbia Records. São grandes expoentes da fase embrionária tanto de Trane quanto de Miles que se firmavam como músicos de ponta. Mergulhado no mundo da droga e com sua carreira balançando no abismo, é demitido pelo seu mentor Miles Davis depois de tomar uma bronca após um show seguido de um murro no estômago sendo substituído imediatamente por Sonny Rollins, tenorista de Nova York. Em janeiro de 1958, Coltrane volta ao grupo de Miles Davis (ora sexteto ou quinteto) permanecendo até abril de 1960, quando sairia definitivamente para formar seu próprio grupo. Antes de sua saida é gravado, entre outros, os álbuns Milestones (fevereiro e março de 1958), 58 Miles (26 de maio e 09 de setembro), Porgy and Bess (22 e 29 de julho, 04 e 18 de agosto) todos de 1958. Em março e abril de 1959, Coltrane grava com o grupo de Miles Davis o álbum antologico "Kind of Blue", lançado em 17 de agosto de 1959. O álbum foi composto baseado em escalas moais em que cada integrante recebia um grupo de escalas que definiam os parâmetros da improvisação. Coltrane é claramente destacado nessas gravações bem como sua performasse de sidemam que despontava em carreira solo. Em abril de 1960 deixa o grupo de Miles Davis para seguir carreira solo formando seu quarteto com com Steve Kuhn - piano, Steve Davis - baixo e Pete La Roca- baterista. Dono de uma técnica invejável e surpreendente "sheets of sound" (camadas de sons) caracteriza uma técnica de sopro que foi largamente explorado por outros saxofonista ao longo do tempo bem como sua iniqualavel imitação de prolongamento de solo. Miles Davis tem lembranças dessa fase em uma afirmação amável chegou a dizer que "quando Trane pegava um solo era difícil de tirar dele. Podia-se sair do palco e ir ao banheiro sem pressa, parando pra uma geladinha que tinha tempo de sobra no solo de Trane", comenta o tompetista e amigo entre sorrisos. John Coltrane, não só influenciou saxofonistas, mas grandes compositores e solistas de outros instrumentos. Em 2004, "Giant Steps In Fusion Guitar" reúne os nomes da guitarristas de jazz / fusion com Mike Stern, Larry Coryell, Eric Johnson, Steve Lukather, Greg Howe, Jeff Richman, Frank Gambale e Robben Ford, fazendo uma homenagem solo de guitarra a um dos músicos de jazz mais influentes de todos os tempos.


2004 - Giant Steps In Fusion Guitar

01 - Resolution - Eric Johnson
02 - Afro Blue - Jeff Richman
03 - Crescent - Steve Lukather
04 - Giant Steps - Greg Howe
05 - My Favorite Things - Mike Stern
06 - Naima - Frank Gambale
07 - Mr. Syms - Greg Howe
08 - Central Park West / Your Lady - Jeff Richman
09 - Equinox - Mike Stern
10 - Village Blues - Robben Ford
11 - Lazy Bird - Frank Gambale
12 - Satellite - Larry Coryell

Boa audição - Namastê

Momento John Coltrane

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Grandes Baixista Contemporâneos Parte I

Niko Langenhuijsen

Kiyoshi Kitagawa

John Lindberg

Javier Colina

Ernst Glerum

Danton Boller

Derrick Hodge

Brian Glassman

Ameen Saleem

Ali Haurand